quinta-feira, 28 de abril de 2011

Duas lojas para equipar a sua cozinha, em Florença

O sonho de todo cozinheiro é ter uma infinidade de gadgets de todos os tipos. Aqui em Florença, existem várias lojas deste tipo. No entanto, resolvi escrever um post sobre duas lojas de departamento que ficam no centro da cidade. Portanto, o acesso a elas é fácil, mesmo para o turista que vai passar pouco tempo na cidade. As escolhidas são La Rinascente e a Coin.

La Rinascente foi fundada no ano de 1865, em Milão, pelos irmãos Bocconi com o nome de Aux Villes d'Italie. O modelo era a famosa loja de departamento parisiense Le Bon Marché, que, em 1838, lançou a proposta de loja completa. A inspiração surgiu das famosas galerias que modificaram a arquitetura e os hábitos da população das metrópoles no século XIX. Um lugar onde o comprador pode perder a noção do tempo, caminhar de seção por seção, adquirindo produtos e relizando delírios de consumo. A loja passou por tempos de crise durante a Grande Guerra e, em 1917, contratou o famoso poeta Gabriele D'Annunzio para renomear a loja. O nome escolhido foi "La Rinascente", que não apenas marca o renascimento da loja, mas também tem significado político. D'Annunzio desenhava um projeto utópico para a Itália pós-guerra. A Itália deveria transformar-se em uma grande potência e fazer renascer o seu passado de glória com um caráter moderno. La Rinascente com o passar dos anos foi vendida para grandes corporações, conquistou Roma, Florença, Catania, Calgari, Genova, Palermo, Genova, Padova, Monza e Torino e se afirmou como uma das marcas mais importantes da Itália. Vamos ao que interessa? Em Florença, o departamento para casa fica no 3 andar. Tirei algumas fotos para vocês terem uma idéia do que dá para achar lá.



Forma de silicone para bolinhos


Espátulas que não estragam a frigideira




Colheres tortas!





Veja que tirando as máquinas de café expresso, não existem muitos eletrônicos à venda. Malgrado este detalhe, lá é possível encontrar objetos de decoração para a mesa e cozinha, assim como talheres, pratos, copos, travessas e toda a parafernalha que os cozinheiros adoram.

A outra loja é bem mais modesta. A Coin é uma loja de departamento que fica na Rua Calzaiuoli, região central de Florença. Que eu saiba, não tem nem o prestígio, nem a pompa da La Rinascente. Todavia, está ali, no coração da cidade, e cheia de gadgets de enlouquecer.

Decoração de páscoa
Tudo para a mesa

Cestas para pique-nique


La Rinascente
Piazza della Repubblica, Florença

Coin
Via Calzaiuoli, 56, Florença

domingo, 24 de abril de 2011

Em Londres, uma janela para o Oriente

Fui convidada por um amigo a almoçar em um restaurante coreano chamado Asadal aqui em Londres, que fica perto do metrô Holborn. O meu amigo conheceu o lugar quando um outro amigo coreano o levou para experimentar os pratos de sua terra natal. Indicação de restaurante por um nativo, vocês já sabem: lá vou eu checar (para quem não leu, recentemente, eu escrevi o post sobre um restaurante japonês)!!

Devo confessar a minha completa ignorância sobre o a comida coreana: foi a primeira vez que eu fui em um restaurante que servia apenas comida coreana. Para quem não conhece, já adianto que está perdendo a oportunidade de comer bem. A comida lembra bastante a comida chinesa e a japonesa, pois é também baseada em arroz, tofu, legumes e verduras e carnes. Os chopsticks são de metal ao invés de madeira e vêm acompanhado de uma colher de metal, os quais juntos são chamados de sujeo. A comida coreana tradicional também é diferenciada pelo grande número de acompanhamentos (banchan) ao prato principal. As mesas do Asadal todas têm uma espécie de boca de fogão, que é usada para fazer o Korean Barbecue. Eu não tive a chance de provar, mas já tenho um motivo para voltar lá e conferir "o que é que o coreano tem"!



Pa Jeon
Comecei a refeição bem no espírito da cultura logo pedindo um chá de ginseng. Foi ótimo, pois estava precisando mesmo de energia para enfrentar um dia de estudos. De entrada, pedimos um "Pa Jeon", que é uma panqueca de frutos do mar com cebolinha: extremamente saboroso. O acompanhamento dele é um molhinho, que eu creio que seja à base de shoyo para você "chuchar" o "Pa Jeon"... Nada como se sentir pajeada ao comer um "Pa Jeon"...


Yuk Hei Bibimbab



Yuk Hei Bibimbab
Ai ai, já estava animada com a entrada quando logo chegou o prato principal: o "Yuk Hei Bibimbab". O prato vem numa cumbuca de pedra que vem fumegando. No fundo, vem arroz e em cima vem legumes, carne e um ovo frito. Antes de comer, você deve misturar tudo com a colher, quebrando o ovo frito no meio dos outros ingredientes. Separado, vem um molho levemente picante para ser misturado ao prato. Adoro esses pratos interativos que você tem que fazer algum tipo de ritual antes de comer. Um dos acompanhamentos que vem com o prato é o típico "Kimchi", que é um fermentado de legumes com molho. O prato também é acompanhado por uma série de legumes e missô. Eu me senti orgulhosa de estar comendo saudável, mas não foi nenhum sacrifício: estava tudo delicioso! Acabei não comendo a sobremesa, mas meu olho cresceu para cima de um sorvete com lichia que estava lá. Está dada a dica!!

Site oficial:
http://www.asadal.co.uk/



Um agradecimento ao Miguel pelo convite. Un abrazo!!


Flá

sábado, 23 de abril de 2011

sexta-feira, 22 de abril de 2011

STUCKI - Filosofia do Aroma

Como vocês já devem saber devido ao post de ontém, estou na Suíça para as comemorações do aniversário de 60 anos da minha tia e da páscoa. Minha tia não queria uma festa de aniversário e meu tio organizou uma open house. Depois de uma tarde muito difícil bebendo Veuve Clicquot e petiscando (rs!), fomos jantar no melhor restaurante de Basiléia: o STUCKI.



A primeira vez que fui neste restaurante, tinha 18 anos, o chef de cozinha era Grand Seigneur Hans Stucki, bastante renomado e estrelado pelo Guia Michelin. Era o final das perfeitas férias de verão pela Europa com a Fernanda. O motivo do jantar também era bastante especial: a celebração do aniversário de casamento dos meus tios. Por isso, pedimos o menu do chef, isto é, vários courses, preparados especialmente para nós. Guardo na memória a emoção e a surpresa de cada prato e descoberta de novos sabores, antes completamente estranhos ao paladar.
Infelizmente, o chef Grand Seigneur Hans Stucki faleceu em 2008 e o restaurante passou por uma reestruturação. Para substituir o antigo chef, a escolhida foi a igualmente estrelada chef Tanja Grandits.
Pode-se dizer que a escolha não poderia ter sido mais acertada. A chef Tanja Grandits trouxe novos ares para o restaurante, conservando o padrão de excelência original. Sua culinária baseia-se em uma filosofia do aroma, isto é, a perfeita hamornia entre sabores e texturas contrastantes.
Como amuse bouche, recebemos um delicioso falafel no espeto, mergulhado em três diferentes cremes. A textura crocante do falafel se mistura com a suavidade de um creme de iogurte misturado com ervas, um creme gelado de limão (que lembra um pouco um sorbet) e um outro com leve gosto de raiz forte. Misturas de sabores bastante inusitados de inspiração gastronômica heterogênea, que funcionam. Em uma palavra: Divino!


Quando terminei, percebi que o pequeno pratinho tratava-se de uma tampa para um outro, que guardava um delicioso ceviche, com pepino, ervas e creme à base de limão. Outra característica da gastronomia da chef Tanja Grandits é a capacidade de surpreender.

Como entrada, pedi uma pequena sopa de Lagosta com curry. De novo, uma surpresinha da chef. Em cima do pratinho de sopa, um lagostin crocante com purê de abóbora. O contraste das cores no prato e a hamornia das texturas leva a uma combinação de sabores muito leve e suave, complemente diferente do que se poderia imaginar.

Minha tia me sugeriu pedir o entrecôte com pimenta, purê de salsa e maça verde e presto de pepino como prato principal. A carne estava bem vermelha, mas não escorreu nenhuma gota de sangue no momento do corte. Sem gordura, super saborosa, suave e macia.

A próxima foto é da sobremesa que minha tia escolheu. Um mouse de chocolate, sorbet de chocolate com caldo de limão e menta. Linda combinação de cores.

Eu pedi a strawberry desert: hibiscus e sorvete de morango, mousse de amêndoas e merengue de quinoa. Uma combinação interessante do açúcar com o azedo.

Na hora do café, chegou mais uma comprida bandeja com pequenos docinhos para adoçar a boca.
Esse é um deles: um pequeno mousse de pêssego.


No final da refeição, a chef foi na nossa mesa saber se tínhamos apreciado a refeição e o meu tio respondeu: "Toda vez o restaurante consegue superar as nossas expectativas".

Restaurante Stucki
Local: Bruderholzallee, 42
4059, Basel - Suiça


Agradeço ao meu tio o convite à alta gastronomia.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Finger foods - Uma (não) festa de aniversário

Grüezi! Chegou a estação dos aniversários. Não sei para vocês, mas abril e maio são meses agitados para mim. Tem o aniversário da minha querida madrinha, da minha mãe, pai, da Flávia (autora do blog), e hoje é o dia da tia Sissa. Por isso estou em Basel, na Suíça.
Trata-se da comemoração dos seus 60 anos. Só que ela proibiu meu tio de organizar uma festa de aniversário. Pode? Claro que não. Por isso, meu tio que gosta tanto de aniversário como eu, planejou uma (não) festa. Isto é, só finger food e champagne e quem quiser passar para dar os parabéns, sabe que é bem vindo. Tirei algumas fotos da mesa.


Dip saudável:
Erva-doce, tomate cereja, cenoura, pepino, pimentão e rabanetes
e porções de molhos à base de iogurte.
Azeitonas, tomate seco, coração de alcachofra, berinjela e ovos e salame
Salada de camarões e lula
Mini sanduíches de salame, salmão, patê e camarão
Queijo cottage e
 espetinhos de azeitona, pimentão, tomate seco e alho em conserva

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Croissant do Café Cavalli


Sempre sonhei em ter uma Lambretta vermelha, mas quando mudei para Florença, logo fui proibida de fazer semelhante aquisição. Sou super descordenada, distraída e atrapalhada. Levo tombos o toda hora e já bati o carro várias vezes. Diante desse histórico, meu pai afirmou "nem bicicleta você pode comprar, no máximo triciclo". Resultado: nunca andei tanto na minha vida. Todo dia faço uma caminhada de mais de 40 minutos para chegar à faculdade. Acordar cedo e andar por 40 minutos é um terrível sacrifício, então, me presenteio com o melhor croissant de Florença no caminho! Tá, eu sei... não deveria, juro que não consigo resistir.
Essa delícia fica no Caffe Giocosa, mais conhecido como "Café Cavalli". Entro rapidamente, peço pelo meu croissant vuoto (isso é sem recheio), pago 1 euro e vou contente para a aula.


O Café Cavalli tambem serve almoço no balcão, gostoso e relativamente barato.
Vale a pena conferir.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Escola de culinária - La Pentola delle Maraviglie

Hoje será a minha estréia na coluna Peripércias na Cozinha, do blog. Antes de mais nada, confesso que sou bem menos gifted na cozinha que minhas amigas, até porque é difícil competir com elas. A Dona Fernanda faz um gazpacho dos deuses (entre outras coisas) e quem já experimentou alguma das sobremesas da Flávia sabe que, além de parecerem obras de arte, são uma perdição. No entanto, sou um bom garfo, esforçada e um dia chego a chef!

Como um incentivo ao meu aprimoramento na cozinha, ganhei um presente incrível de Natal, do meu tio Michael: um curso culinária regional na escola La Pentola delle Maraviglie, de Barbara Desderi. Não é demais?


A escola propõe diversos tipos de cursos e para todos os níveis (do iniciante ao avançado), nos quais o aluno sob orientação da chef, preparam os pratos e depois fazem a degustação. Os cursos são divididos em módulos, sendo que alguns deles são: cozinha regional, pão e focaccia, peixes, doces, crepes, sorvetes, alta cozinha, dentre outros. A aula dura mais ou menos 3 horas e o clima é bastante descontraido. É uma idéia bacana, não só para quem mora na Itália, mas também para turistas que querem conhecer com mais profundidade a cultura gastronômica do país. Para quem viaja sozinho e não tem coragem de ir em bons restaurantes by yourself, é uma oportunidade de conhecer pessoas novas e de comer bem.

A minha primeira aula foi na semana passada e o tema era Cucina Piemontese. Para quem não sabe, o Piemonte fica no extremo norte da Itália. A região é um importante pólo industrial do país e, até por isso, bastante desenvolvida. Todavia, o Piemonte não é só conhecido por suas fábricas, mas também pela tradição gastronômica. Terra do vinho Barolo, do tartufo, da carne de alta qualidade e dos queijos. Pode-se dizer que pela localização geográfica, a culinária piemontesa é bastante influenciada pela francesa, mas também, por uma questão histórica, pela culinária da Sardenha.



A idéia do curso de culinária regional é bastante interessante: aprende-se a fazer um refeição completa com pratos tradicionais da região escolhida.

Sendo assim, preparamos como primo piatto, um delicioso Gnocchi al Castelmagno. Para o secondo piatto, fizemos Faraona Ripiena al Barolo, isto é, galinha de angola recheada de carne de porco, pancetta, arroz, ovos, cebola, alecrim no vinho Barolo.















Como acompanhamento para o frango, Cipolle al Forno con Bagna Caoda.



Para sobremesa torta di nocciole, ou seja, bolo de castanha com creme.


Dos pratos, o meu favorito foi o gnocchi. A Barbara Desderi me alertou para o fato de que é um prato tradicionalmente doméstico. A família italiana se reúne na cozinha antes do almoço de domingo para preparar o gnocchi. Trata-se de um prato que deve ser feito na hora e a rotina intensa dos restaurantes dificulta a realização deste processo. Por esse motivo, poucos bons restaurantes o servem gnocchi, ao passo que em outros utilizam o produto congelado. Isso explica o fato que nunca encontro gnocchi tão bom quanto o da minha nonna!

Então, por isso, resolvi traduzir a receita e passar para vocês. Como alguns dos ingredientes não são faceis de se encontrar alhures, também vou passar algumas dicas para "adaptação" da receita.

Gnocchi al Castelmagno

GNOCCHI AL CASTELMAGNO

1 Kg de batatas "a pasta bianca"
300 gramas de farinha
1 copo de vinho branco seco
150 gramas de queijo castelmagno
25 gramas de mantega
sal
pimenta do reino

Modo de preparo:

Ferva as batatas com a pele em água fria. Depois de fervida a batata, descasque a pele e amasse a batata. Misture a farinha, o sal e a pimenta. Enrole a massa em "tubos" compridos. Com uma faca, corte o gnocchi.




Para o molho, derreta a manteiga em uma panela, adicione o queijo castelmagno ralado e o vinho branco. Deixe cozinhar em fogo baixo por 5 minutos, mexendo bastante com a colher (é importante não deixar o molho parado na panela).

Tempere com o sal e a pimenta do reino.


Cozinhe o gnocchi em água fervente com sal e sirva com o molho de Castelmagno.

Dicas:
Quem já esteve em um food market, na França, Suiça, Alemanha percebeu a divesidade de tipos de batatas expostas. Parece uma coisa de outro mundo, tem batata especial para gnocchi, purê, rosti, entre outros pratos. Um paraíso! Infelizmente, essa não é a realidade mundial. No Brasil, assim como em outros países, não se encontra a batata "a pasta bianca", que é perfeita para o preparo do gnocchi. Então, sofremos para encontrar batatas que não sejam aguadas e que não precisem de muita farinha para ganhar consistência, o que tira o gosto de batata. Minha avó que é especialista em gnocchi (faz o melhor do mundo!), conhece muito bem a dificuldade para a realização do prato no Brasil. Por isso, recomenda sempre escolher sempre batatas de tamanho médio e até misturar variedades. Meio quilo de batata "para nhoque" e meio quilo de batata rosa por exemplo. Como nada é garantido, é preciso ter atenção na consistência da massa e fazer o teste na panela (isto é, coloque alguns gnocchi na panela com água fervendo e veja se sobe). Outro segredo de avó é um pouco de noz-moscada ralada na massa. O ingrediente não consta na receita da Bárbara Desderi, mas fica uma delícia.

O maior problema é o queijo. O castelmagno é considerado o rei dos queijos do Piemonte. O sabor é encorpado, bastante granulado e macio. Mas onde é possível encontrar o queijo Castelmagno fora da Itália se nem fora de Piemonte é fácil encontrar esse queijo? Pois é, na Itália, eles acabam abastecendo apenas uma pequena região de um determinado produto, o que faz com que seja necessário adaptar a receita. Uma boa alternativa é substituir pelo gorgonzola (novo). O castelmagno é na verdade mais macio que o gorgonzola, então talvez isso altere o tempo do molho do fogão.

Buon Appetito!


Site da escola de cucina La Pentola delle Maraviglie: http://www.lapentoladellemeraviglie.it/


Agradeço ao meu tio Michael, por sempre acreditar e incentivar o aperfeiçoamento dos meus dotes culinários. Quem sabe um dia serei tão boa pilota de fogão como ele!

domingo, 17 de abril de 2011

Feira Gastronômica na Piazza Santa Maria Novella

Nada mais gostoso que comer na praça em um domingo de sol, e foi isso que fiz hoje. Aproveitei que o dia está lindo e que está acontecendo uma feira gastronômica na Piazza Santa Maria Novella e lá fui eu. Achei que estaria uma muvuca, já é uma região bastante turistica da cidade, do lado da estação central. Enganei-me. Super bem organizada, sem filas. Perfeita para um programa "sem stress".



Depois de uma volta pelo pequeno mercado, escolhi um hotdog de salsicha würstel, uma porção de batatinhas e pronto! Como diz a Flá "Pique-nique na praça". Estava muito gostoso. Foi fácil, também, achar lugar para sentar. Só alerto que não tem sombra, mas quem liga para isso depois de um terrível inverno? Queremos mesmo é aproveitar o sol!


meu almoço
Depois aproveitei para degustar alguns produtos artesanais e fazer umas comprinhas. No mercado, tem barraca de queijos, de produtos toscanos, sicilianos, de gelato, de vinhos, marmeladas e doces. Tudo é artesanal.


geléias artesanais
produtos em conserva

salames e queijos


morri por essas alcachofras


tadinho!
Apaixonei-me pela barraca de tartufi! Tinham tantas pastas diferentes para provar e comprar, que quase fiquei louca. Tartufi con Funghi Campignons, Tartufi con Carciofi, Tartufi con Funghi Porcini entre outras opções. Comprei algumas até para dar de presente.

Perdição: Pastinhas de Tartufi


Ah O mercado acontece até o dia 25 de abril.
Local: Piazza Santa Maria Novella, Florença